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Margarida, perfeita para caber num bolso, e para conseguir ocupar um livro. Gosta de tudo que faça reviver as boas memórias, mesmo deixando-a triste por um momento. Gosta de livros, unhas com cores pastéis, tirar fotografias e sorrir, mas raramente o demonstra,cresceu em fantasias, um dia quer atravessar as linhas do horizonte. Colecciona tudo de tudo, desde pequenos pedaços de papéis até pedaços de amor e dava um bom livro ou filme. Gosta muito de interpretar personagens para fugir da vida real. Nem sempre aceita o mundo como ele é.

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"Whoever said money didn't buy happiness didn't know where to shop."




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sábado, 10 de setembro de 2011
-Lembras-te daquela sensação de miséria que eu costumava muito ter?
-Sim,lembro-me muito bem,pequena.
-Voltou inês,em força bruta,sem jeito,sem explicação,apenas abriu um abismo em mim de saudades e de frustração, tornou-se maior e maior a cada dia que passava,e com tanto disfarço acabou mesmo por sangrar,lembras-te dessa dor?
-Garras espetadas na pele,com facas no coração e uma lança na garganta,essa sensação tão fria que só o diabo poderia alguma vez a conhecer.
-Essa mesmo,até pode ser que tive saudades dela,mesmo dela,mas entre ela e o amor não sei qual doí mais,a dor de castigo ou a dor de solidão,no amor e na guerra vale tudo,mas nunca me disseram que no amor e na guerra,perder é definitivamente proibido se não ficas miserável para sempre.Inês quem me dera que me tivessem ensinado que perder tem a sua sentença e ganhar no meio disso tudo é a única certeza de sobrevivência.
-Quem me dera ter me lembrado de te falar nisso,estou em divida alma de vidro.